O governador Helder Barbalho, do MDB-PA, foi um dos destaques na primeira reunião da Cúpula de Governadores da Pan-Amazônia que aconteceu na cidade do Vaticano, em Roma. Além de representar o Estado, Helder também apresentou soluções que estão sendo desenvolvidas pela sua gestão para promover o desenvolvimento sustentável da região.
Em outubro deste ano, seu governo implantou o Fundo da Amazônia Oriental, definido como uma estratégia de financiamento ambiental que permite a colaboração privada para que se alcance as metas de políticas públicas de meio ambiente e desenvolvimento no estado do Pará.
O governo do Pará trabalha para promover a redução do desmatamento ilegal e da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) . “Esse é um momento importante, onde vamos discutir o desenvolvimento sustentável, trazer investimentos, garantir soluções que possam assegurar a preservação da floresta e acima de tudo, desenvolvimento para a geração de empregos e renda para a nossa região, para os brasileiros e paraenses que moram na Amazônia”, disse em suas redes sociais.
Helder também propôs que a próxima reunião da Cúpula seja realizada em Belém. A sugestão foi acatada pelo colegiado e permitirá que governadores e lideranças de outros países pensem em soluções para a Amazônia, conhecendo in loco a região.
“O mundo precisa ter interesse na Amazônia, mas acima de tudo preservando a nossa soberania, precisa construir junto conosco alternativas que possam compatibilizar o desenvolvimento e a preservação da floresta com a geração de emprego e de renda, respeitando as nossas vocações e garantindo sustentabilidade. É absolutamente possível preservar a floresta, garantir o desenvolvimento. É isto que estamos buscando, construindo conjuntamente a defesa da Amazônia e da população brasileira”, afirmou.
Declaração – O resultado das deliberações realizadas no evento foi registrado em uma Declaração onde os governadores reafirmaram o compromisso com o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O documento possui 14 itens, tratando da economia verde, do desmatamento ilegal zero e da defesa dos direitos dos povos indígenas e das populações tradicionais.