Educação tem que ser prioridade no Brasil

Simone volta ao Sul do país e com Eduardo Leite, visita o polo universitário em Pelotas

A candidata Simone Tebet retornou ao Sul do país no início desta última semana de campanha pelo primeiro turno das eleições presidenciais. A senadora visitou Pelotas (RS) nesta segunda-feira, (26/09), onde almoçou com a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) e com os deputados Viana (MDB) e Daniel Trzecia (PSDB). Simone foi aplaudida, interagiu com os presentes e tirou selfies no restaurante.

Após o almoço, Simone se reuniu com o candidato a governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e o vice Gabriel Souza (MDB) no Comitê Suprapartidário da campanha do tucano, em Pelotas. De lá, partiram em caminhada pela região, onde visitaram alguns pontos comerciais da cidade. Por estar em polo universitário, Simone reforçou seu compromisso em dar prioridade à educação durante seu governo, caso eleita. Também falou da honra de estar no estado onde seu partido, MDB, tem forte tradição política.

“O Rio Grande do Sul está pronto para eleger Eduardo Leite, ao lado do Gabriel, governador e vice-governador. Estar em Pelotas me dá muita alegria porque universidade é a minha praia, que é a praia da prefeita Paula. A minha vida política começou dentro de um centro universitário. Eu dei aula 12 anos na universidade do meu Estado. Como é que se administra um estado, um país? Ali começou efetivamente a minha vida mais ativa na política. Então, estar em Pelotas, a terra dos estudantes, é assumir um compromisso com o futuro do Brasil. Pela primeira vez na história do Brasil, se eu for eleita presidente da República, a educação vai ser prioridade”, pontuou.

O candidato ao governo destacou a firmeza de Simone enquanto característica necessária para solucionar os problemas do Brasil. “Assisti os debates da senadora Simone: ela mostra firmeza sem agressividade e com respeito, e ataca com base nos argumentos para solucionar os problemas que o nosso país precisava enfrentar”, afirmou Leite.

O Rio Grande do Sul tem sido um dos estados do país a enfrentar maiores dificuldades fiscais. Sua pesada dívida equivale a quase duas vezes sua receita. Agora, porém, depois de esforços e ajustes iniciados na gestão Sartori (MDB) e aprofundados pelo governo Eduardo Leite/Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), a situação finalmente ficou um pouco melhor.
Em 2021, pela primeira vez desde 2009 as contas do estado fecharam no azul. O superávit de R$ 2,5 bilhões foi o melhor desde o Plano Real. Ao longo dos últimos 50 anos, o estado só havia atingido situação similar em sete exercícios.
Pela primeira vez desde 2011 as despesas com pessoal do poder público ficaram abaixo de 60%, limite máximo da LRF. Também pela primeira vez desde 2000, a dívida consolidada do Rio Grande do Sul ficou abaixo do limite máximo estipulado pela LRF, de 200% da receita corrente líquida.
O candidato ao governo creditou à virada de jogo à sua política de convergência.
“E nos últimos anos os resultados que nós tivemos de virada de jogo no estado para botar contas em dia, para rodar, para poder voltar a investir, foi graças à superação dessa polarização. Foi graças à construção política feita no centro, com diálogo, buscando a convergência, atacando os problemas sem atacar as pessoas. É por isso que a gente quer isso para o Brasil”, disse o candidato.

Voto útil. Questionada sobre voto útil, a senadora reiterou que, lamentavelmente, os dois candidatos à frente nas pesquisas esperam um cheque em branco do eleitor. “Voto útil é o voto consciente, o voto do eleitor na urna com a sua consciência. Me espanta aquele que pede voto útil e foge do debate para se apresentar ao Brasil. Aí vem a pergunta: ele quer voto útil para quê? Para que a população brasileira dê um cheque em branco? Para que a população brasileira deu um tiro no escuro? Vote sem saber quais são os projetos baseados em fórmulas antigas do passado, de um governo que ficou quatro mandatos à frente do Brasil e não resolveu de forma definitiva os problemas do Brasil? Estou pronta para dizer quais são as soluções reais que eu tenho para os problemas reais do Brasil. Ninguém sabe quais são as propostas que eles têm na área da educação, na área da saúde, na área do desenvolvimento social, na área de industrialização de regiões como a região sul do Rio Grande do Sul e de outras regiões do Brasil que dependem da reindustrialização para gerar emprego e renda. Então, não se sustenta”.

Polarização. Sobre a polarização desta disputa eleitoral, Simone resumiu: “Eu olho pelo lado positivo. A polarização faz com que a terceira via, o centro democrático, ressurja nessa eleição”, sublinhou. A senadora reforçou novamente que as pessoas não comem ideologia. “A dificuldade não é só de uma candidatura à terceira via. A dificuldade do Brasil, que voltou com o mapa da fome, que tem hoje inúmeros retrocessos que nós não imaginávamos e que estamos vivenciando novamente, é justamente a polarização e a polarização que está matando o Brasil. As pessoas não comem ideologia”.

A senadora afirmou que, enquanto o clima belicoso se desenrola entre os candidatos à frente das pesquisas, ela colhe seu capital político ao se fazer conhecer pelo Brasil. “Eu estou muito feliz porque, por onde eu vou, eu percebo a ansiedade do eleitor ou da eleitora. E o que parece é que o próprio eleitor quer isso. Começa por querer paz e só. Nossa candidatura tem condições de trazer equilíbrio, moderação, paz. É isso que vai dar previsibilidade para economia. É isso que vai dar segurança jurídica para os investidores. E é isso que vai fazer com que o Brasil rapidamente volte a crescer, gerar emprego e renda”.

A agenda da candidata previa uma visita a Maringá (PR) nesta manhã de segunda-feira, mas devido ao mau tempo, o compromisso foi cancelado.

Assessoria de Imprensa
Campanha Simone Tebet

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