O investimento na infância é o que gera o maior retorno social e econômico para os governos. Essa constatação está presente em estudos recentes produzido por instituições de ensino renomadas mundialmente, como a Universidade de Harvard, atestando a importância das políticas públicas para a primeira infância.
Como partido, o MDB definiu esse tema como sua bandeira prioritária e, a partir de ações de seus representantes principalmente na esfera Executiva, têm conseguido contribuir de maneira significativa para a melhoria de vida de muitas crianças.
É o que está acontecendo com o programa Criança Feliz, lançado no governo do MDB, ele representa a maior política de assistência social com visitação domiciliar do mundo. Este ano, o Criança Feliz alcançou a marca de 781 mil crianças atendidas. Nesse universo, pelo menos 129 mil são gestantes.
O programa trabalha a atenção integral à criança desde a gestão, com foco no fortalecimento dos vínculo familiares. Os resultados obtidos apontam para a redução da mortalidade infantil e até da evasão escolar.
Até o momento, o programa está presente em 2.620 municípios brasileiros. Já foram realizadas mais de 21,2 milhões de visitas domiciliares por cerca de 18,8 mil profissionais capacitados que orientam sobre o desenvolvimento das crianças de até três anos inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“Essas políticas mudaram a forma como as famílias enxergam a criança. Elas passaram a vê-las como um sujeito de direitos. Esse entendimento das capacidades do filho, mesmo antes de ele nascer, é um avanço imenso porque significa mais cuidado”, explicou o Ministro da Cidadania, Osmar Terra que é do MDB.
FQA – O programa nacional foi criado com base em outra experiência desenvolvida por uma prefeita do MDB, em Boa Vista, capital de Roraima. Por lá, a prefeita Teresa Surita, elencou a primeira infância como prioridade do seu mandato e está transformando literalmente, a cidade com as ações do programa Família que Acolhe.
Com apoio do seu maior parceiro político, Romero Jucá, ela conseguiu obter recursos que foram aplicados na melhoria da infraestrutura da cidade, com a implantação de espaço lúdicos que valorizam as experiências infantis e a convivência familiar.
Exemplo mais recente disso, foi a melhoria da estrutura do Complexo Ayrton Senna. O local, que fica no centro da capital, já era referência para as famílias mas, se tornou o point das crianças ao ganhar uma nova fonte interativa, um pergolado interativo, novo playground com piso emborrachado e uma réplica de um jacaré que faz parte do Projeto Selvinha Amazônica.
Por meio do Selvinha, várias praças da capital receberam réplicas de animais da fauna local, que além de servirem com playground, estimulam a preservação dessas espécies.
Atendendo ao pedido das próprias crianças, a prefeita assinou recentemente, um decreto que regulamenta o horário de funcionamento da nova fonte interativa, bem como suspende o tráfego de veículos aos domingos na via de acesso ao local.
“Os carros abriram espaço para as famílias curtirem cada pedacinho do Complexo Ayrton Senna. Tudo preparado com muito carinho para atender às crianças. Esse é o resultado de todo um trabalho focado na primeira infância”, disse a prefeita Teresa Surita (MDB – RR).
Em Boa Vista, as crianças também estão sendo consultadas na elaboração do Plano Municipal da Primeira Infância. A proposta é garantir que a política de atenção integral às crianças tenha continuidade mesmo com as mudanças de gestão.
Esses esforços estão chamando atenção de instituições do mundo inteiro. Na última semana, Boa vista recebeu a visita de representantes da fundação holandesa Bernard Van Leer, interessados em acompanhar as novidades incluídas na infraestrutura urbana que promovem a valorização das crianças.
“É visível todo o cuidado e carinho com que as ações são feitas, todos os detalhes pensados para que o programa efetivamente funcione, como por exemplo, um banheiro adaptado para as crianças em uma praça, algo muito positivo. Retorno com excelentes impressões e certa de que a tendência é só melhorar”, disse Daniella Bem-Alttar, uma das representantes da fundação que trabalha em Israel.
