Matéria da Revista Época publicada nesta quinta-feira (13) traz o olhar das parlamentares sobre o universo feminino, e as pautas a serem discutidas dentro do Congresso Nacional.
Em um trecho da matéria, a senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, fala sobre os desafios ser mulher no parlamento. “A ideologia nunca foi fator de discórdia” […] “É a defesa de mais de 50% da população. É suprapartidário. Ou a gente faz isso ou é engolida.” Tebet admitiu, porém, que há um grande elefante na sala nas pautas femininas: o aborto”.
“No levantamento de ÉPOCA, 57,8% das deputadas ouvidas são a favor de manter a lei como está. Só 4,7% afirmam que o aborto deveria ser permitido em menos hipóteses, com uma lei mais rígida, e 26,6% veem espaço para permitir em mais situações. As demais não responderam. Entre mulheres de partidos de esquerda, ainda há 30% que acreditam que a lei deve ficar como está, com uma pena de até três anos de detenção para a gestante que decidir interromper a gravidez. […]
Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que, mesmo quando chegam ao parlamento, as mulheres são relegadas a comissões menos importantes. “As mulheres geralmente ficavam na Comissão de Direitos Humanos, no máximo a de Educação, mas não conseguimos chegar às de força política maior”, como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e a Comissão Mista de Orçamento. “A escolha da Simone Tebet ( para a CCJ ) foi um grande avanço”, afirmou, comemorando o fato de a colega ser a primeira mulher a comandar a comissão”.
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